Perambulando essas ruas, tentando achar uma pegada, qualquer vestígio ou detalhe que fizesse lembrar... Desnorteada, sentia seu perfume no ar e imaginava seu rosto em meio à multidão. Após caminhar horas em vão, parecendo não sair do lugar, sentia um frio na alma, e o vento levava toda esperança contida em mim, sem nenhum sinal, eu olhava para o céu e implorava pela chuva, para que lavasse meu inocente, sentimento proibido.
Hoje essas mesmas ruas, já não o pertence mais, elas já possuem caminhos longos e floridos, por onde eu caminho em passos firmes, percorro livre e sorridente, já sei seguir... O sol me acompanha esquentando minha pele, iluminando a estrada, o ponto de partida e o ponto de chegada.
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