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28 de maio de 2010

NEM FAMINTA MATARÁS MINHA FOME, NEM SEDENTA MATARÁS MINHA SEDE...



Vou continuar... Como se nunca tivesse o conhecido.
Não quero sentir nada.

Tornar meu coração congelado quando estiver pegando fogo.
Tentar manter o corpo estático e frio, quando estiver tremulo e febril.

Não mexerei na ferida seca.

Não sou forte, para suportar, não sou frágil para relevar.
Não sei brincar com o perigo, viajar contra o tempo, sequestrar os pensamentos, sorrir chorando.

Não sei fugir de mim mesma, não aprendi a jogar este jogo, nem receber essas cartas.


Não posso dançar essa musica, Nem cantar neste palco.


Nem faminta, matarás minha fome, nem sedenta matarás minha sede.

22 de maio de 2010

BENDITA SOLIDÃO!



Amo minha família,minha mãe nem se fala, e minha irmã também, sou a caçula e de uma certa forma, fui um pouco mimada pelas duas. Eu estou sozinha a uma semana, moro com minha irmã na cidade de Recife, e ela resolveu ficar um tempo na cidade de São Paulo, com a nossa família, ainda não sei por quanto tempo, e como alguém precisa trabalhar, voltei antes.
Resumindo estou sozinha... Não pensei que esta fase, fosse me proporcionar tanto prazer, quando volto os pensamentos para o passado, tentando me recordar de algum momento feliz, consigo captar os momentos que pude ter posse de mim mesma, é dessa forma, que me sinto hoje, assim tenho espaço suficiente dentro de mim, para ver as coisas com mais clareza, presto mais atenção em mim, e estou valorizando mais as coisas que possuo, estou trabalhando muito, numa correria tremenda, mas pela primeira vez, aqui nesta cidade de Recife, me sinto muito abraçada, me sinto muito bem acompanhada, e o melhor, a companhia sou eu mesma, e analisando vários fatores externos, que não contribuem nada para esse momento "Happy" .

Me sinto forte, solída, faço o que quero quando quero, e ando dispensando até convites românticos, pela necessidade de ficar mais comigo mesma.

A solidão as vezes se faz necessária, percebo que para podermos apreciar a companhia alheia, precisamos apreciar primeiro nossa própria companhia.

Sei que essa é mais uma daquelas fases, que o universo está me concedendo para que eu faça uma nova avaliação sobre alguns conceitos, até porque, não defendo a solidão total, pelo contrário, sei que os seres humanos precisam viver em bando, e o convívio social, quando saudável é maravilhoso, e quem me conhece sabe, que apesar de me recolher de vez em quando, sou muito feliz também na companhia de alguém especial, ou de amigos, numa bagunça, num bar, numa roda de pessoas tocando, bebendo e dançando.
Mas não é que eu estava precisando mesmo, é dessa bendita solidão...

20 de maio de 2010

FASE DO SILÊNCIO...


Percebi nos últimos tempos, o quanto o silêncio me faz bem, restaurando minha força moral.
O mais engraçado, é que quando somos crianças, acreditamos que tudo se resolve na base dos gritos, e depois, percebemos que silênciando, acabamos ouvindo mais e falando menos, assim aprendemos a escutar com mais sabedoria.
Muitas vezes, nos deparamos com pessoas, as quais nos deixam sem palavras, muitas, nos faz perder energia, outras nos calam, por sua eloquência.
Tenho prestado mais atenção nas minhas palavras, se devo ou não dizer, e se o momento é oportuno.

Me sinto numa fase onde muitas vezes, o melhor é deletar tudo que me faz mal, sem remoer, ou tentar modifica-las, pois o universo está apenas me conduzindo para o melhor, e é claro que nem sempre estamos atento à essas percepções, no entanto parei de me cobrar tantas respostas e decisões, parei de lamentar...

Com o silêncio não buscamos razões, buscamos as conformidades, a vontade divina, o intríseco, o aprendizado, o desapego, e o amor, nos permitindo sentir a vida, sem crítica-la, pacientemente, apenas tentando compreende-la, apenas tentando subtrair aquilo que não temos faculdade de entender.


14 de maio de 2010

ESSAS MESMAS RUAS...


Perambulando essas ruas, tentando achar uma pegada, qualquer vestígio ou detalhe que fizesse lembrar... Desnorteada, sentia seu perfume no ar e imaginava seu rosto em meio à multidão. Após caminhar horas em vão, parecendo não sair do lugar, sentia um frio na alma, e o vento levava toda esperança contida em mim, sem nenhum sinal, eu olhava para o céu e implorava pela chuva, para que lavasse meu inocente, sentimento proibido.

Hoje essas mesmas ruas, já não o pertence mais, elas já possuem caminhos longos e floridos, por onde eu caminho em passos firmes, percorro livre e sorridente, já sei seguir... O sol me acompanha esquentando minha pele, iluminando a estrada, o ponto de partida e o ponto de chegada.

DE VOLTA!


Voltei de São Paulo à pouco, fiquei menos do que gostaria, mas o suficiente para sentir o quanto estou revigorada, um misto de alegria e tristeza, mas confesso que me sinto muito diferente, me sinto nos braços da paz, como diz na música de Dominguinhos e Nando Cordel.

As pessoas podem falar do frio, da poluição, da ostentação, mas minha energia se modifica, eu me sinto em estado de êxtase. Lá está minha raiz... Sinto tanta falta, que até dói...
Mas sei que tenho que cumprir uma missão por aqui, e mais ,é tão forte que a sensação é inevitável, uma sensação de dever.
As respostas, elas virão com o tempo, enquanto isso, vou vivendo, e o cara lá de cima, sabe das coisas. E eu, estou aqui para compreender. O que tiver que ser será!
Estou sempre atenta aos sinais, e confiante.

4 de maio de 2010

CONTRADIÇÕES


Sei que na maioria dos meus textos, acabo abordando minhas próprias contradições, e nesse exato momento me ocorreu uma imensa vontade de falar sobre isso para poder me libertar. Sei também que sou muito corajosa, pois me coloca dentro de um vidro transparente e me exponho para quem quiser ver, e o pior que cada um interpreta da maneira que acha conveniente, e muitas vezes, sei que eu os confundo, com que aparento, com que escrevo e com quem realmente sou, e muitas vezes eu mesma me confundo,porque nem sempre me sinto como me vêm, e me preocupo com isso, pois quem faz uma leitura rápida no meu blog, acaba mais confuso, pois aparentemente aquela menina mulher que é forte, segura, que passa firmeza nas palavras e no olhar, brava, orgulhosa, de personalidade forte e que parece ter alto estima elevadíssima, tem suas fraquezas e inseguranças, aquela mulher que é atraente e gosta de seduzir, provocar, dançar e beber, também é muito emocional, doce, sensível ao extremo, ama, respeita, e doa seus melhores sentimentos, minha irmã me disse uma vez, que eu sou intensa, mas sou intensa das duas maneiras .
Eu sou este misto, que confunde as pessoas, embora quanto mais me esforço para mostrar quem sou, mais pareço longe disso. Eu também não entendo esta necessidade de provar algo, pois não tenho nada a esconder nem a temer, mas sinto um estranho constrangimento quando alguém me rotula da maneira que eu penso que não sou. Paira uma dúvida ainda, de quem sou eu, e apesar de ser uma balzaquiana, ainda estou me descobrindo.