Ontém, fui à uma palestra, em uma federação espírita, e acabei fazendo uma reflexão sobre os seres humanos, e o mundo em que vivemos. Consequentemente, o que vou dizer aqui, não vai ser novidade para ninguém, mas muitas vezes não paramos para refletir, o quanto deixamos a vida fluir com nossos desacertos e ilusões, principalmente nas questões mais superficiais.
Procuramos nossa felicidade naquilo que possuímos " Se eu tenho! Eu Posso!
O nosso cotidiano é tão atribulado, a correria do dia dia, as preocupações com as finanças, as preocupações com os bens materiais, acabam que nos afastando da nossa verdadeira essência. nos seres humanos, muitas vezes nos preocupamos demasiadamente com nossa posição social, o papel exercido na sociedade, o local onde moramos, onde trabalhamos, onde frequentamos, o que vestimos, ou seja qual a aparência que transmitimos exteriormente, e nos tornamos seres humanos superficiais
Estava pensando que ao em vez de usarmos " Se eu tenho! Eu posso" porque não usarmos "Eu sou! consequentemente Eu tenho!
Temos que nos dar a chance de reexaminar nossas vidas, e descobrir a beleza e o verdadeiro significado de onde talvez, damos menos atenção, que é a nossa alma.Veja bem, cuidamos muito do corpo, e esquecemos de nossa maior base, o espírito, esquecemos de ficar bem interiormente, esse é um exercício que temos que fazer diariamente.
Quando passamos por transformações plenas, vivemos momentos de êxtase, de satori, como diria os budistas, o seu significado é " iluminação" uma visão clara, e durável. momentos de completa integridade, quando o interior encontra-se com o exterior.
Então vamos aproveitar o que a vida nos dá, de mais belo, vamos observar os pássaros, a lua, o mar, as flores, vamos tomar sol, vamos cantar, escrever, desenhar, dançar, sorrir, ler ou trabalhar no jardim, caminhar, meditar em cada uma das coisas que nos faz renascer ou renovar, avaliar, respirar calmamente, e então nos sentir mais próximos da divindade, assim poderemos reconhecer o quanto esses sentimentos agradáveis se espelham em nós.