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16 de agosto de 2009

SEM ALMA


Andando em círculos, caminhando por ruas escuras e sem saída, sufocada por uma dor que se alojou sem permissão, tornando-me fragmentos espalhados, procurando recomposição, esperando pelo encontro de uma sombra perdida, alucinada embreagada de insensatez, prisioneira do lado ruim que existe em mim.


Já estou sem alma, os desejos a matou, carrego um pesado vazio, sinto frio, não há palavras... Me expresso com o silêncio, estou procurando o fim do túnel, que me disseram haver luz, sinto me exausta, a boca seca e amarga, peço clemência. Com passos inseguros e cegos continuo esta viagem insana, procurando o relógio do tempo. Assisto vagarosamente pela janela embaçada, o que deixo para trás. E no emergido da hora o anseio pelo morte dentro de mim daquilo que me devasta.

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