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13 de julho de 2010

MATURIDADE


Esses dias conversando com uma amiga, ela disse:

Ana pare, respire. Eu não estou entendendo mais nenhuma palavra. Pensei que pudesse ouvir seus conselhos, mas vejo que está me enlouquecendo...

Esse foi um diálogo, onde eu estava lamentando as peripécias que todos nos cometemos ao longo do tempo, muitas vezes sabemos que estamos apenas nos enganando, mas o desáfio nos faz sentir sublimado.
A perturbação e a falta de ordem se dá, ao imaginar que aos trinta e dois anos, a maturidade chegou mais que de repente. Portanto percebemos que não somos mais inocentes, que começamos a analisar as atitudes, e as coisas com malícia, duvidamos da integridade do outro, percebemos que muitas palavras são apenas ditas ao vento, que a confiança no ser humano está cada vez mais restrito,que nos exigimos o acerto, mas na realidade erramos com mais frequência, e não temos nossos pais para limpar nossa barra, ou a saia de nossos avós para nos esconder, temos que enfrenta-los sozinhos.
E quando cometemos alguma atrocidade, devemos nos preparar para o que pode nos ocorrer depois, as consequências serão inevitáveis... E o mais triste de tudo isso, é que não somos mais crianças para dar desculpas as culpas, pois consciêntemente, sabemos o modo certo de fazer, mas insistimos em errar, para depois ter ao que se lamentar.

Como diz a uma frase da música de Roberto Carlos
Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi...

Um comentário:

  1. Pois é Ana... crescei e chorai assim é a vida... "É difícil acreditar que um adulto é uma criança que cresceu"...

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